O mercado e os times deste século estão ainda mais dinâmicos! A ação do líder e como liderar uma equipe é fundamental, mas sem os ares de protagonismo do passado.

Aqui no blog abordamos a necessidade iminente das empresas se tornarem mais integradas, colaborativas, conscientes e eficientes, a partir da edição 2018 da pesquisa mundial da Deloitte sobre tendências em gestão de pessoas.

Para conseguir suprir todas as demandas, mostramos também as atitudes necessárias ao gestor do futuro, elencando os pontos críticos e o entendimento de como liderar uma equipe no cenário atual e no futuro que se apresenta.

Agora, destacamos a importância de administrar este novo perfil de time, tarefa na qual o líder foca nos talentos que estão sob sua responsabilidade e não se preocupa em chamar a atenção somente para si.

A performance e a entrega coletiva, bem como o desenvolvimento pessoal de cada um dos liderados ganha ênfase, pois, ao trazerem bons resultados todo o time sai fortalecido.

Ou seja, os esforços estão focados em torno de um mesmo objetivo.

No entanto, ele terá que lidar simultaneamente com a imprevisibilidade, rotina que precisa de estratégias flexíveis, a fim de garantir ações e reações das organizações frente aos dados monitorados, tendências identificadas e acontecimentos de mercado.

E em meio a todos esses movimentos internos e externos, o objetivo e a estratégia de trabalho não podem se perder. A empresa tem de fortalecer constantemente sua cultura e valores com os quais associou sua imagem, posicionamento e forma de atuação.

Objetivando alcançar o nível de gestão que atenda a todas essas demandas é preciso que o líder reveja a própria maneira de trabalhar, revitalizando as abordagens e metodologias antigas por outras que fomentem os valores cultivados no século XXI, cujo futuro tende a ser ainda mais exigente.

Como liderar uma equipe nesta era?

A fase de transição na qual nos encontramos precisa de atenção. Tomar decisões movidas a impulsos é precipitado, ao mesmo tempo que não fazer nada é ter a certeza de perder espaço no mercado. Como saber quais caminhos percorrer?

Primeiramente, o líder precisa preparar a si mesmo para conseguir vislumbrar meios de fazer a empresa ir ao encontro das expectativas do mercado, além de estar super conectado com tendências.

Existem programas de capacitação especializados em liderança, que abordam a liderança criativa e as práticas de gestão do século XXI.

Obviamente que, em tempos de incerteza, não há respostas prontas e é preciso estar sempre um passo à frente.

A plataforma FW oferece diversas metodologias de estudo, fundamentadas no conhecimento e fazer prático que trazem flexibilidade e dinamismo ao cotidiano da gestão.

A partir do programa Leading Emerging Futures, os participantes aplicam conceitos com potencial de transformar organizações. Para tanto, utilizam estratégias criativas que são capazes de reinventar os negócios, uma vez que direcionam os esforços e recursos de maneira organizada e produtiva, promovendo direcionamento e conquistando o engajamento das pessoas envolvidas neste processo.

Conheça a seguir os pilares pelo qual o programa foi pautado, clareando o entendimento de como o gestor estratégico concretiza as demandas citadas na prática.

Nova lógica com a liderança criativa

A gestão regida pela criatividade. A ideia da liderança criativa parece contraditória em meio a todo alarme sobre a automação, a inteligência artificial, o big data e a internet das coisas.

Em um mundo que aparenta ser regido cada vez mais por tecnologia, focar no ser humano pode parecer fora de contexto. Mas, não é.

Justamente pelo avanço tecnológico, é necessário e urgente reavaliar e fortalecer os relacionamentos e as atuações humanas.

É preciso que, em meio há tantas possibilidades, os profissionais não fiquem perdidos e potencializem suas habilidades focando no trabalho que podem realizar e nas conquistas que podem alcançar.

Neste contexto a liderança criativa aparece como modelo de gestão catalisador. Fomenta a criatividade de forma estruturada, coligada à inovação.

Parte de dentro para fora, fortalecendo a cultura interna, entendendo aos seus clientes, estruturando a personalidade da empresa para, então, olhar para fora em busca de parcerias que impulsionem ainda mais os resultados.

Ao saber que não existe apenas uma resposta para os problemas, fica óbvia a necessidade de encontrar alternativas. E então, novas metodologias como Design Estratégico passam a ser parte do processo de planejamento e gestão, assim como o design thinking, por exemplo.

A ideia é conseguir desenvolver ideias e propostas que proporcionem experiências completas. Assim, os profissionais que compõem as equipes precisam ser multidisciplinar e instigados a trazer mais e melhores respostas para os problemas a serem resolvidos.

Tais metodologias são práticas e flexíveis o suficiente para atender a agilidade desta era, uma vez que descartam burocracia e hierarquia engessadas.

No entanto, é preciso que elas estejam alicerçadas na cultura da empresa e orientadas para resultados, a partir do planejamento estratégico e constantemente monitoradas para serem efetivas.

Assim, é papel da liderança fazer a articulação necessária para que estas novas diretrizes sejam enraizadas no fazer estratégico diário e tenham todos os recursos necessários à disposição, pois, dentro da nova rotina de trabalho, os pontos de atenção só aumentam.

Future Thinking na Gestão de Riscos

Os objetivos aos quais os métodos do Design Estratégico devem atender são estabelecidos a partir do processamento e interpretação de dados dos clientes e também de mercado, através de pesquisas específicas.

A análise estratégica continua estão entre as tarefas diárias do líder no novo cenário, tendo cada vez mais suporte de ferramentas de tecnologia – como por exemplo o big data – que são utilizadas para identificar tendências do mercado e do próprio consumidor. A avaliação se transforma em decisões efetivas no desdobramento estratégico.

E está é uma realidade constante, ou seja, devido ao volume e fluxo massivo de informações e novas variantes, a construção de cenários possíveis é realizada sistematicamente.

Neste contexto, o future thinking objetiva antecipar situações e diminuir possíveis reflexos negativos no ambiente externo e também traz insights que geram ações, aquisições e/ou parcerias que aumentem a competitividade da organização, aplicadas em qualquer momento, seja no momento do planejamento, durante a implementação ou na avaliação da estratégia.

Perceptível que no novo século, a gestão de riscos está intrínseca ao planejamento estratégico. Não se pode negligenciar o movimento mercadológico durante a execução das ações como se o ambiente competitivo fosse imutável.

Longe disso, a realidade apresentada demonstra que a volatilidade, incerteza, complexidade e ambiguidade só tendem a aumentar, fazendo incontestável o acompanhamento rigoroso de todas as variáveis e indicadores externos que podem influenciar o resultado das ações em andamento.

Nos dias atuais, não existem mais modelos de negócios garantidores de sucesso e, portanto, as condições que eram favoráveis podem se modificar rapidamente, o que apenas reforça a afirmação de que as lideranças precisam fazer da gestão de risco pauta diária de suas discussões e análises estratégicas.

Todos os níveis da empresa devem entender que administrar as ameaças de perto é a única alternativa para ter estratégias bem-sucedidas, sendo assim, impossível ignorar a gestão de riscos. Ao admitir esta premissa no cotidiano da organização é o primeiro passo para fazer um planejamento estratégico bem sucedido.

Coragem para a Gestão da Mudança

Tendo como base a concretização dos tópicos abordados até então, aparece uma questão de extrema importância –  a gestão da mudança. O famoso começar de dentro para fora, alinhar as expectativas e os processos de comunicação com os diferentes níveis hierárquicos.

Ela é impulsionada pelo líder, que precisa de convicção e energia para vencer todos os desafios que suscita ao mexer no formato arraigado das estruturas de toda a organização.

Não tenha dúvida que é como lidar com um vespeiro. Haverá resistência e até forças contrárias.

No entanto, prever com antecedência todos e de quem podem vir os diferentes movimentos negativos, bem como se cercar de argumentos que fortaleçam os objetivos, dando ênfase aos indicadores e métricas, são algumas das preocupações que deverão ser tratadas pela liderança antes da comunicação oficial sobre o futuro da organização.

E então se inicia o trabalho. A gestão da mudança começa com o propósito da empresa. Por que e, principalmente, para quem ela é relevante nesta sociedade? O que é esperado como entrega? Quais comportamentos e valores guiarão todas as interações? Aonde queremos e podemos chegar daqui para frente?

Esta parte envolve também o projeto de carreira dos colaboradores que precisa ser feito com afinco, com o objetivo de desenvolver o potencial de cada um, instigando a essência do por que fazem o que fazem, como fazem e até o que fazer, caso profissionais técnicos sejam identificados como líderes em potencial.

O capital humano é ativo primordial na diferenciação da empresa frente ao mercado, e esta precisa criar uma atmosfera constante de colaboração entre todas as áreas da organização. A gestão da mudança é a adequação da empresa frente a inevitável cultura da inovação que estabelece os patamares da liderança criativa e renova o posicionamento de seus negócios. Projetos sem propósitos claros são vistos aos montes no mercado. Não há trajetória possível para este tipo de atitude no futuro.

As novas obrigações atribuídas às chamadas empresas sociais precisam acontecer tanto interna quanto externamente, a partir de ações que beneficiem a todos aos que estão sob o impacto da empresa, seja devido ao local em que ela está localizada, às expectativas dos clientes ou às causas com as quais se identifica e apoia. É fundamental solidificar a marca com experiências significativas.

Essa construção de valor pode gerar, inclusive, modificações ainda mais profundas na organização, chegando até ao modelo de negócio, por exemplo. A sobrevivência a longo prazo é prioridade e os bons líderes fazem o que é preciso ser feito, ainda que seja reinventar a empresa por completo.

Em resumo, saber como liderar uma equipe no contexto atual de mercado é ter a certeza de que é preciso estar conectado, atualizado, reagir e responder rapidamente às mudanças, aceitar o erro.  As respostas serão encontradas no dia a dia e deverão ser guiadas por pilares sólidos. Não esquecendo de qual valor, experiência, relacionamento, missão e expectativa se transformarão em metas que deverão ser alcançadas e cumpridas.

O líder é o primeiro a sair da zona de conforto e precisa fazer esta reflexão diariamente. É importante que ele esteja aberto para novos aprendizados, que acompanhe de perto e responda rapidamente às mudanças e complexidades deste novo cenário.

Estar perto de quem concentra esforços nessa direção não é só inteligente como estratégico. Programas de capacitação, por exemplo, são pontos férteis de conhecimento, networking e experiências que, quando compartilhadas, absorvidas e colocadas em prática eleva o potencial do gestor para outro patamar.

Empreendedores e executivos de todas os segmentos do mercado precisam ter as competências potencializadas e renovadas para criar e implementar soluções para os negócios pelos quais são responsáveis.

Encorajar os talentos presentes na empresa e incentivar a participação deles em programas de capacitação também é um fator crítico para o sucesso, não somente para a retenção, como também para o desenvolvimento e preparação de novas lideranças.

Através destes pontos, com o Programa Leanding Emerging Futures, os profissionais conseguem assumir com segurança o papel fundamental de liderar o futuro, uma vez que expandem a percepção, identificam tendências e futuros que os permitem criar alternativas para os desafios desta nova era.

como liderar uma equipe

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