Aderir a estratégia de inovação para garantir a competitividade e destaque de mercado é a melhor opção frente ao contexto de árdua concorrência que as empresas enfrentam.
Contudo, a busca pela inovação precisa ser cíclica, reiniciada a cada mudança ou projeto lançado, uma vez que — mesmo tendo impacto maior — não está livre de ser copiada ou superada.
A partir deste artigo será possível entender as razões para que a estratégia da inovação estar entre as principais políticas empresariais do século XXI e como colocá-la em prática.
O que é estratégia de inovação?
A estratégia de inovação é o conjunto de ações internas que fomentam a criação de soluções que tragam para empresa a renovação no segmento atual, novos produtos e/ou novos mercados.
Como resultado a empresa atinge crescimento de lucratividade, longevidade e consistência corporativa.
A opção pela estratégia inovação bem como o detalhamento em foco e objetivo dela devem constar no planejamento estratégico, a fim de nortear o monitoramento e decisões da gestão.
A coragem da gestão estratégica em optar por não fazer mais do mesmo é uma decisão top-down. A alta administração precisa se comprometer com a escolha para que ela se desenvolva e fortaleça por todas as esferas da corporação.
Isso porque é necessário a propagação de uma cultura empresarial que encoraje e fomente a criação de soluções, com reconhecimento bem estruturado para incentivar novos esforços e também praticar a tolerância aos erros, uma vez que a inovação é resultado de incansáveis tentativas e não o oposto.
Somado a isso há a necessidade de verbas para os testes e desenvolvimentos que fazem parte do processo de inovação.
Outra possibilidade para a utilização dos recursos são as aquisições de outras empresas — que costumam ser menores, mas detentoras de tecnologia de alto impacto e potencial para o segmento.
Como identificar uma inovação?
Há muita confusão no que é ou não inovação e consequentemente como se deve implantar tal estratégia dentro das empresas.
Os principais índices para definir algo como inovação ou não é o grau de novidade e de aceitação de mercado. Se não houver a combinação destes dois fatores, não é inovação.
Outro ponto a ser avaliado é o ineditismo. Algumas inovações revolucionaram o mundo, tendo alto impacto decisivo e poder de penetração: a roda, o garfo, a cadeira, o smartphone.
Nem tudo o que for desenvolvido terá tanto sucesso quanto os exemplos citados. Contudo é preciso ter o elemento genuinamente novo: componente, design, funcionalidade ou outro atributo até então desconhecido.
Outras, no entanto, serão novidades no conceito nacional ou somente para a realidade interna da empresa que, até então, desconhecia os benefícios da adesão de determinado componente.
Contudo, ainda que gerem valor e até lucro para a empresa, é preciso que o último cenário detalhado não se trata de inovação, ainda que precise ser reconhecido e incentivado, pois faz parte do ambiente que fomenta novas soluções e podem contribuir com reais inovações.
Quais são os motivos para inovar?
A evolução do mercado faz com que seja questão de sobrevivência implantar a estratégia da inovação. As razões podem ser detalhadas em vários fatores.
A competição acirrada resultou em produtos e estratégias cada vez mais parecidas, em que uma empresa tenta copiar o sucesso da outra e acaba por coibir o desenvolvimento de ambas.
Isso porque ao tornar todas as opções similares elas se tornam menos interessantes para o consumidor que acaba optando pelo menor preço, posição sempre desfavorável às marcas que se beneficiam mais ao trabalhar a proposta de valor.
O caos interno das organizações é ainda mais agravante neste contexto de baixa duração dos diferenciais competitivos, pois as margens diminuem.
Com isto a pressão interna e externa se tornam grandes, o que sufoca as empresas, que não buscam alternativas, perderem mercado e poder de investimento.
Assim a instabilidade do próprio mercado se mostra como principal agravante, ao passo que tanto a competência de renovação dos concorrentes quanto a capacidade de imitação são fatores que influenciam fortemente para os resultados empresariais.
Como opção a estratégia de inovação aparece — não como uma solução definitiva — mas como processo contínuo em que cada conquista traz resultados positivos, mas não vitalícios.
Os resultados expressivos conquistados pelas empresas inovadoras dão o fôlego necessário para continuar a investir mais recursos em novas perspectivas de valor aos consumidores.
Em resumo, quatro pontos atestam a necessidade e relevância da estratégia de inovação: similaridade entre os produtos e serviços, superioridade da concorrência através de alternativas inéditas que lançam, desgaste da estratégia amplamente explorada pelo mercado e obsoletismo das técnicas e tecnologias.
Quais são os tipos de inovação possíveis?
Todos os procedimentos da empresa têm a possibilidade de serem inovados, fazendo com que a escolha feita pela gestão estratégica seja focada na que mais beneficie o posicionamento corporativo.
O poder de desenvolvimento e fomento de novas soluções para a empresa pode ser tanto externo focando no cliente, quanto interno pelos funcionários e procedimentos diários.
Para organizar o acompanhamento da atual situação empresarial e identificação de possíveis pontos para a estratégia da inovação o Radar da Inovação é uma ferramenta de visão sistêmica que ajuda tanto a investigar a necessidade como monitorar a evolução das corporações.
Na prática se trata de um questionário separado por seções que focam em área determinada, são elas:
- Oferta;
- Relacionamento;
- Marca;
- Clientes;
- Plataforma;
- Experiência do consumidor;
- Captura de valor;
- Organização;
- Cadeia de fornecimento;
- Presença.
Ao final da resposta a ideia é ter uma visão objetiva — expressada em estatística gráfica — o grau de inovação que a corporação possui em cada uma das categorias apresentadas acima.
Tais informações têm alta relevância dado o poder de articulação e reflexão que são incentivados pelo que apresenta. É um modo de documentar, bem como desenvolver a empresa de forma organizada e constante.
Como estruturar a cultura da inovação?
A estratégia de inovação é uma decisão da alta gestão que precisa disponibilizar e articular os recursos necessários para que a execução dela seja efetiva.
O primeiro passo pode ser a aplicação da ferramenta Radar da Inovação juntamente com a fase de análise interna do planejamento estratégico para que ambas iniciativas se favoreçam mutuamente a fim de trazer insights para o que será realizado dentro da empresa.
Com o cruzamento de dados internos e externos avaliados pela matriz swot a sequência será com a elaboração e descrição da estratégia de inovação.
Questões como definir quais as lacunas e oportunidades serão alvos de desenvolvimento e com qual objetivo (a partir da categoria do radar e do foco escolhido — novo produto, novo mercado ou renovação do negócio) são as primeiras diretrizes e que guiarão todas as ações e reavaliações de iniciativas futuras.
Questões como parcerias, orçamentos e formas de desenvolver o projeto (por áreas ou profissionais selecionados para formar time específico, seja permanente ou sazonal, para gerenciar ou desenvolver as ideias com potencial) também são questões fundamentais para organizar a execução estratégica.
Os parceiros podem ser com instituições com know-how técnico, organizações de fomento e liberação de crédito a inovações ou até mesmo empresas.
O critério principal na escolha deve ser o valor entregue pela parceira e a cultura dela, devendo ser complementar ao da organização, a fim de somar benefícios e não colidir interesses.
Canais internos para o recebimento e compartilhamento de ideias, bem como iniciativas de reconhecimento aos que contribuírem, além de ter clareza quanto aos critérios que definam o que é considerada uma boa ideia e os níveis possíveis de bonificação são fundamentais para estimular a adesão.
Para as empresas que iniciam o processo inovativo é preciso forte trabalho para promover o engajamento dos funcionários, focando que a estratégia não fique apenas sob o conhecimento de todos, mas principalmente que seja entendido e praticado por eles.
Infelizmente a cultura geral acaba por inibir contribuições ao não reconhecer boas ideias e sufocar os colaboradores em rotinas burocráticas ou repetitivas. Este paradigma precisa ser superado ao trazer nova perspectiva que cumpra em ações o mindset inovador.
Como implantar a estratégias de inovação?
Como a estratégia de inovação requer esforços de desenvolvimento e testes tendo grande chance de precisar ser alterada no decorrer da implantação a forma de gerenciar esse processo precisa garantir tanto assertividade na coleta e análise de dados quanto agilidade.
Para tanto a metodologia balanced scorecard garante a flexibilidade e visão sistêmicas cruciais para que os recursos e resultados sejam acompanhados em tempo real e de forma integrada com todos os envolvidos.
Este método organiza a estratégia em quatro perspectivas (financeiro, clientes, interno e inovação). As ações que visam o alcance do resultado são sistematizados de maneira desencadeada e progressiva.
O meio utilizado para conseguir expressar a lógica tática é a ferramenta planejamento estratégico, que auxilia a gestão desde as diretrizes estratégicas quanto na propagação das informações por todos os níveis da empresa.
A metodologia visa a simplicidade em nível que torna o mapa estratégico como fonte universal de comunicação da empresa, promovendo o entendimento dos níveis mais baixos até o alto escalão executivo.
As perspectivas em que a estratégia é delineada possuem objetivos, iniciativas, métricas e metas específicas e detalhadas que podem ser atualizadas em softwares balanced scorecard.
Contudo, ainda que traga inúmeros benefícios é preciso que a liderança seja ativa, tanto na qualidade do desenvolvimento estratégico, quanto na articulação decisiva para conseguir o melhor do time que possui mesmo após as alterações na implantação das ações.
Como ser um gestor estratégico?
A demanda pela gestão estratégica está associada a capacidade de absorção e interpretação de informações para projeções de futuro e organização dos recursos em ações para o desenvolvimento e valorização das empresas.
O líder é o protagonista de toda esta movimentação e ao implantar a estratégia da inovação não é diferente. Ao contrário, se torna ainda mais necessária, pois a inovação é uma incógnita que precisa passar pelo crivo do mercado.
Garantir o diferencial é tarefa que começa na realidade cotidiana das empresas. Entender a relação de causa e efeito de cada atuação é dever do gestor que os identifica e integra aos demais setores e ações com os quais melhor pode contribuir.
Para auxiliar os profissionais que desejam ter esta competência e dar mais um passo na carreira executiva, em que a pressão não pode comprometer a qualidade das avaliações e decisões, a FW Symnetics desenvolveu o programa de capacitação Strategy Execution.
Neste curso de gestão estratégica a metodologia balanced scorecard é trabalhada de maneira a dar domínio sobre a ferramenta mapa estratégico, bem como o entendimento do papel de liderança no dia a dia da estratégia.
Os consultores responsáveis em ministrar o conhecimento têm ampla bagagem profissional tendo atuado dentro e fora do Brasil, promovendo a visão abrangente de mercado que só é possível a quem a vivenciou.
A experiência e profundidade do aprendizado é ainda melhor a partir da mentoria disponibilizada aos participantes como oportunidade de avaliar a utilização do conhecimento adquirido no contexto em que o aluno trabalha.
A atenção do consultor fica inteiramente à disposição do concluinte que tem a oportunidade de aperfeiçoar pontos da estratégia que traçou.
Todo este conhecimento a partir de uma plataforma que integra canais online com sessões de conteúdo e mentoria presenciais em módulos independentes que são cursados conforme as características técnicas de cada profissional de forma de promover a assertividade com o uso do tempo.
Iniciativa de uma empresa que leva a estratégia de inovação para a própria atuação de desenvolver profissionais de alta performance!