Dentro do mundo dos negócios as ações do presente acontecem tendo em vista o quanto podem contribuir para o futuro, para a sustentabilidade do negócio. Essa realidade se justifica pelo fato das companhias quererem garantir e aumentar o espaço e a competitividade que possuem no mercado que, por sua vez, exige inovações sistemáticas.

Para dar conta de tal demanda as organizações unem habilidades que têm o potencial de desenvolver soluções completas. Neste contexto, design, tecnologia e empreendedorismo são os recursos indispensáveis para gerar tais perspectivas relevantes.

O empreendedorismo caracteriza a iniciativa, a capacidade de captar energia e gerar o movimento a partir de parcerias e conexões não óbvias, realizadas de maneira pró-ativa. A tecnologia cumpre o papel da efetividade e facilidade esperadas pelas pessoas para toda e qualquer experiência de consumo. O design lapida todas essas competências para que o resultado que chegue ao cliente seja a versão mais simples, completa e cômoda com proposta de valor relevante.

Nos tópicos abaixo você confere como os grandes players do mercado têm trabalhado seus ativos gerando iniciativas que projetam as próximas décadas!

Pensar no futuro para não ter medo do amanhã

Quando se aborda futuro, em geral, se está atrás das grandes questões (big issues) da sociedade e do planeta. De modo que a jornada nos faça encontrar territórios, espaços de atuação (white spaces) ou conceitos de mundo que possam funcionar sob determinada ótica, conectando sinais e tendências emergentes na sociedade, no intuito de promover um debate mais consciente sobre o modo como queremos viver nossos próximos dias.

Entender tais movimentos ambientais, sociais e tecnológicos desde sua origem até seus impactos para o futuro passa a ser fundamental para qualquer empresa. Especular, lançar-se à frente, traçar caminhos, mostrar opções e implicações passam a ser atividades inerentes a toda estratégia.

E é exatamente nesse exercício, especulativo e provocativo, entre ficção e realidade, que abre-se uma brecha permitindo que pessoas e instituições possam explorar caminhos alternativos. Podendo, por consequência, entrar no íntimo do cotidiano das pessoas com soluções correspondentes às demandas do que está por vir.

Vemos aí uma nova forma de construção de visão corporativa, forte o suficiente para orientar toda estratégia de negócio (marca, produtos e serviços), estimulando não somente a solução de problemas, mas o repensar de todo o contexto.

Design, tecnologia e empreendedorismo juntos

Algumas pessoas acreditam que as mudanças são motivadas por fatores externos. Para elas, o futuro é algo provável — É evidente que algo vai acontecer; ou possível — talvez aconteça e é marcado pela incerteza. Mas existe um terceiro futuro, o desejável, um espaço inexplorado, que com criatividade, engenhosidade e empreendedorismo pode ser moldado a partir de ideias, conceitos e realidades.

Independente por qual deles a organização tenha preferência, o fundamental é que o processo saia do campo do debate e parta para a ação e, na prática, seja validado pelo mercado, ainda que as fases de pesquisa e desenvolvimento demandem tempo para se concretizar.

Desde a década de 70 a Shell já anunciava o fim do petróleo e colocava entre seus objetivos a busca por fontes alternativas de energia; tornou-se uma das precursoras no desenvolvimento de tecnologia limpa como eólica e solar.

Na mesma década, jovens nerds em alguma garagem do Vale do Silício ou no dormitório de alguma universidade da costa oeste norte-americana projetavam (ou melhor, especulavam) o que hoje conhecemos por Microsoft, Apple ou Facebook.

O mesmo se aplica à Philips com seu projeto “Vision of the future” (1996), cujo objetivo era antever os impactos da vida moderna em seu portfólio de produtos. Com esse projeto a empresa inovaria não somente na forma de criar produtos orientados ao futuro, mas também na forma como a equipe de design trabalharia dali em diante.

Mil possibilidades para um caminho sem volta

O futuro chegou de modo que ficção e realidade já não mais se separam. O cinema, que outrora alimentava o imaginário comum, passou de especulador para criador de novas tecnologias. Cineastas como James Cameron, têm oferecido à comunidade científica uma contribuição singular.

A tecnologia projetada por Cameron para vasculhar os escombros do Titanic foi posteriormente utilizada (em 2012) pela National Geographic no Deepsea Challenger para explorar o fundo do mar a 35.800 pés, a maior profundidade já atingida até então por um equipamento.

Graças à hibridização entre design, tecnologia e empreendedorismo típica do movimento hacker e potencializada nos últimos anos, antecipar o futuro tem se tornado um must. A própria agência de governo Darpa (Defense Advanced Research Projects Agency) tornou possível miríades de invenção a partir de visões orientadas para o futuro.

Foco, a projeção do futuro na prática

Quanto mais convencidos os conselhos administrativos das empresas estejam sobre a necessidade de antever o futuro, mais eles sentirão a necessidade de buscar quem consiga orquestrar os recursos da companhia para esta visão, de maneira a garantir o espaço de mercado almejado.

O líder do futuro tem design, tecnologia e empreendedorismo como ferramentas de trabalho para propagar por toda a companhia uma metodologia efetiva que facilite o entendimento da visão estratégica da empresa, agilize a comunicação e a ação a partir das informações compartilhadas e coletadas de forma a valorizar e integrar a contribuição de todos os setores para conquistar os resultados projetados.

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