Neste artigo e guia você vai aprender quais são as diferenças entre planejamento estratégico, tático e operacional.
Abordado em diferentes momentos pelo blog, o planejamento estratégico é um documento fundamental para os negócios, que conta com duas etapas que se interligam, são eles: nível tático e a operacional.
Estas duas vertentes garantem a materialização das ambições corporativas em ações. Elas têm foco específico que acabam por integrar todos os níveis hierárquicos da empresa.
As características que diferem o planejamento estratégico, tático e operacional referem-se aos profissionais que desenvolvem cada uma das etapas e o ângulo sob o qual traduzem a estratégia para suas áreas de negócio.
Contudo, as decisões e ações convergem para objetivos compartilhados. É como o motor dos carros: cada parte cumpre funções específicas, mas todas culminam para promover o movimento do veículo.
Para que serve o planejamento estratégico, tático e operacional?
Dentro de grandes corporações estas ferramentas são importantes para transmitir e organizar o extenso e complexo conjunto de recursos que têm à disposição. Mitigando o risco de projetos que não saem do papel.
Sob outra perspectiva, o planejamento estratégico em seu nível tático e operacional, também auxilia realidades mais enxutas e limitadas, uma vez que projetam o futuro de forma estratégica — abrangendo mais do que atividades operacionais que, por vezes, alienam a perspectiva do microempresário.
Conheça abaixo as características de cada um deles e entenda a correlação que tornam estas etapas indissociáveis e servem como um gruia para a liderança estratégica.
Planejamento Estratégico
Ele continua como alicerce da empresa, sendo o primeiro a ser desenvolvido. De responsabilidade da alta gestão (proprietários, acionistas e diretores), nele consta as decisões sobre o posicionamento da empresa frente ao mercado.
Este primeiro plano requer revisão e análise criteriosa, passando pelos fatores internos e externos, a fim de tomar decisões assertivas quanto ao futuro.
E então se tem clareza quanto a situação atual das operações, sabe-se os pontos principais que justificam os últimos resultados e também o espaço de mercado ocupado frente aos concorrentes e às tendências futuras e suas implicações no negócio.
Para facilitar a interpretação e tomada de decisão após ter acesso aos dados, ferramentas de cruzamento de informações, como a matriz swot, podem ser utilizadas para otimizar essa tarefa.
Feitas as análises, se define ou revê a missão, visão e valores da empresa; os objetivos de participação e posicionamento de mercado, bem como o orçamento a ser investido para alcançar as metas.
Aqui é preciso frisar a importância das definições, pois a partir delas toda a corporação saberá o papel que cumpre, quais comportamentos regem as operações diárias e quais os objetivos perseguidos.
Fica claro que o planejamento estratégico se trata da visão total da corporação de longo prazo, trazendo respostas sobre os objetivos da empresa, por que faz o que faz e onde quer chegar.
Para desenvolvê-lo na corporação a utilização de um modelo de trabalho pode fazer a tarefa se tornar mais efetiva.
Planejamento Tático
Nele a estratégia é orientada aos setores ou unidades específicas. Sob responsabilidade dos gerentes e coordenadores, investiga e define melhorias nos processos.
O olhar se volta para a infraestrutura, os procedimentos e o desenvolvimento da equipe em busca de atender o plano estratégico por meio de ações e processos inovadores.
Assim pretende-se garantir o desenvolvimento de produtos ou melhorias fabris que tragam o lucro e a valorização esperada para a marca, conforme definido no planejamento estratégico.
A abrangência deste plano é menor, delimitada em recursos (de acordo com a realidade instalada da área de atuação e conhecimento) e também em tempo, pois prioriza resultados de médio prazo.
Respostas sobre o que será feito e como serão as ações fazem com que o planejamento tático seja mais detalhado em comparação ao estratégico por estar sob perspectivas específicas.
Planejamento Operacional
Esta á a versão mais palpável do longo caminho de planejamento já trilhado. Isto porque chega na atuação individual dos colaboradores ou em grupos pequenos a serem liderados, diferente das projeções e definições das fases anteriores.
No planejamento operacional as determinações do planejamento tático são detalhadas em responsável, meta, período de execução, procedimento e demais pontos pertinentes às diferentes realidades empresariais.
Os resultados estão focados no curto prazo — podendo ser percebidos em poucos meses — e na atuação individual que, unida aos demais membros do setor ou unidade, é a ponta que inicia a concretização da visão da empresa.
Como coordenar a execução do planejamento estratégico, tático e operacional?
No decorrer da implementação haverá situações desafiadoras, a partir de acontecimentos que durante o planejamento não existiam ou não puderam ser previstas.
Esse dinamismo do mercado exige que os planos sirvam de guias, mas de forma flexível, pois serão necessários ajustes e mudanças das decisões, sempre baseadas nos dados monitorados e mantendo a correlação entre eles para otimizar os esforços.
Aderir à metodologia cíclica de Planejamento, Execução, Monitoramento e Ação (PDCA) auxilia a manter a relevância mercadológica da empresa, que mantém — a partir do método — a consistência ao tomar decisões estratégicas coerentes ao contexto do mercado.
Qual a importância do líder na execução dos planos de ação?
As habilidades do líder estratégico precisam ir além da criação dos planos e da delegação — que já exigem bastante, pois o planejamento não pode levar a autonomia do desenvolvimento para o individualismo e alienação do objetivo geral.
Reunir os profissionais certos e fazer com que a criação coletiva seja efetiva e incentive a colaboração mútua durante a implantação das ações é tarefa bem mais difícil de ser realizada do que descrita.
Assim a capacidade de leitura de dados e mercado, a articulação e a comunicação para administrar desde o início, alinhando as expectativas e orientações durante a execução, são tão fundamentais quanto os próprios planos de ação traçados durante o planejamento.
Tais tarefas precisam da atenção e do esforço diário dos profissionais que estão à frente das equipes, uma vez que as decisões e reavaliações estratégicas impactam diretamente todos os envolvidos.
A partir da utilização de tais competências se atinge a efetividade do planejamento estratégico, tático e operacional , já que a gestão estratégica mantém o foco das equipes e a produtividade na distribuição de recursos.
O bom gestor é capaz de fazer os seus profissionais se superarem constantemente e atingir resultados surpreendentes. A partir dele os três planos se fundem em uma única força de execução.
E ainda que a demanda por boas lideranças só aumente, não é tão fácil encontrar quem concretize bem as habilidades citadas. A boa notícia é que as competências podem ser desenvolvidas, uma vez que existem programas de capacitação que geram conhecimento a partir de ferramentas e metodologias já experimentadas e recomendadas pelo mercado.
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