Estilos de Liderança: A liderança influencia diretamente o relacionamento dos colaboradores uns com os outros e também deles com o próprio gestor, o que se reflete nos resultados!

O interesse em entender o que diferencia os líderes de sucesso dos demais é tema de interesse há muitas décadas.
Devido a isso, diversas teorias foram lançadas no decorrer dos anos, em busca de entender quais estilos de liderança existem e qual deles traz mais resultado.

Entre as teses, há um forte indício de que o processo foi iniciado buscando características pessoais, a fim de tentar provar a vocação nata da liderança, o que foi desmistificado após os anos, dado o fato de que os estudos não encontraram padrão que pudessem comprovar esta teoria, denominada Teoria dos Traços.

E essa certeza já está disseminada na sociedade, uma vez que profissionais que se interessam por gestão e liderança desenvolvem e aprimoram competências, para então se tornarem referências profissionais e conseguirem acensão na carreira.
Uma das formas mais efetivas de aprimorar competências é utilizar a educação como ferramenta principal, por meio de programas de capacitação com metodologias focadas, de acordo com as novas demandas e desafios que o século XXI exige do líder do futuro.

Habilidades estas que aparecem nas demais teorias que surgiram, como as focadas em comportamento. Estas começaram a chegar mais próximo das diretrizes contemporâneas dos estilos de liderança modernos, trazendo como base três tipos de comportamentos: autocrático, liberal e democrático.

Entre as mais difundidas, no entanto, está a Teoria Situacional, cujas algumas variantes são consideradas e entram na equação para determinar a postura do líder.

E nas mais recentes, a Teoria Neocarismática, a figura do gestor moderno, catalisador de ações em prol da mudança vem à tona para deixar clara a forma de trabalho da nova era.

A partir deste artigo é possível conhecer um pouco mais sobre as principais características que esclarecem pontos importantes para os que desejam se desenvolver.
Será possível perceber a ligação progressiva entre as teorias, pois elas refletem o avanço do papel e da atuação do líder.

Para liderar, saiba o que se espera da liderança

Definir liderança como a capacidade de influenciar grupos de pessoas de maneira focada para um mesmo objetivo passou do conceito de simplesmente persuadir para, na atualidade, esperar que o gestor envolva e inspire as pessoas as quais coordena.

A liderança moderna precisa estar genuinamente comprometida com a essência da empresa para que consiga despertar a confiança e o engajamento necessários, a fim de manter a relevância e cumprir as metas de crescimento da companhia por meio de estratégias e decisões coerentes.

O mundo hiperconectado traz milhares de ferramentas que podem potencializar os processos diários, desde a capacitação até a implantação de ações do líder, assim como permite a qualquer funcionário ou cidadão delatar posturas incoerentes e que tragam prejuízos profundos para as organizações.

Portanto, é preciso estar ciente do protagonismo da liderança em como liderar em meio ao mundo VUCA, cuja característica é estar em constante mudança, para que a atuação seja efetiva e traga evolução tanto para a empresa, quanto para os colaboradores, comunidade e, propriamente, o profissional.

Em sequência serão abordados os pontos de atenção que precisam ser constantemente revisitados para potencializar a atuação profissional, pois não há verdade absoluta, mas apenas um conjunto de boas práticas e abordagens identificadas que são úteis para diferentes momentos e problemas enfrentados por quem está no comando.

Conheça as características e os estilos de liderança

Relevantes e necessários dentro do acervo de recursos profissionais, os estilos de liderança autocrático, liberal e democrático estão presentes no cotidiano de trabalho de todas as pessoas, sendo inevitável não lembrar das pessoas a quem já se foi subordinado.

No entanto, o foco principal precisa estar na forma de como se quer ser lembrado como líder, sendo imprescindível avaliar a relevância dos três estilos de liderança, não como caminhos excludentes, mas como possibilidades a serem revisitadas frente aos desafios a serem solucionados por uma liderança criativa.

A centralizadora liderança autocrática

Formato em que as decisões são tomadas por iniciativa unilateral do líder, que se baseia em dados ou circunstâncias sem prévia discussão ou articulação com as partes interessadas.
Altamente focado em tarefas, ou seja, cobrar a realização do trabalho.

Aqui o líder tem no seu status e na posição ocupada a fonte de seu poder.
Como não há interação colaborativa junto aos funcionários, não existe uma relação de confiança e persuasão.
A hierarquia é sua garantia de influência.

As ordens são passadas adiante de forma clara, não dando espaço a improvisos, pois, também são acompanhadas de perto.

Este mecanismo de liderança funciona, principalmente, por intermédio da recompensa.
Quando os objetivos são atingidos satisfatoriamente, os responsáveis por ela recebem benefícios previamente combinados, que podem ser aumento de salário, folga ou algum outro tipo de incentivo.

Autogestão na liderança liberal

Caracterizada pela distância do líder que não se faz presente no cotidiano de atividades e decisões a serem tomadas, na liderança liberal é comum que haja delegação e, a partir de então, o grupo se responsabilize pelo que tem de ser feito e como é realizado.

Os membros não recebem feedback e têm autonomia para gerirem, individualmente, as próprias atividades.

Assim, este é um estilo aplicado em grupos de especialistas, com alto nível técnico e senso de obrigação, uma vez que a ausência do líder pode provocar comportamentos que, em um ambiente de menor experiência e motivação, poderia comprometer as entregas em prazo e qualidade.

Isso porque este líder não esclarece dúvidas e objetivos, não tem iniciativa para promover discussões e tomada de decisões, bem como não tem influência junto a equipe, uma vez que abdica a tarefa de supervisão, orientação e organização de atividades, metas e motivação.

Ele é apenas um facilitador do processo, cobrando as entregas e respondendo pelo projeto final.

Participação conjunta na liderança democrática

Neste estilo há maior interação entre gestor e liderados, pois integra os membros para a tomada de decisão conjunta, dado que o líder encoraja a participação de todos.

A presença da liderança é fundamental e catalisadora do processo, uma vez que auxilia o grupo em todas as etapas, o que garante poder de influência de quem está no comando, bem como contribui para um ambiente organizacional colaborativo e prestativo.

E ainda que pareça óbvio que este seja um dos estilos de liderança mais produtivos, há momentos durante a carreira de gestão que será necessário utilizar os recursos dos formatos anteriores, visando tanto os objetivos corporativos como também o desenvolvimento dos colaboradores que, em períodos e maneiras diferentes, precisam ser estimulados a se desenvolverem.

Isto porque há diferentes personalidades em uma mesma equipe, assim como apontado nas teorias X e Y, em que a X sugere que as pessoas são avessas à responsabilidade, o que torna necessário ter quem oriente a atuação produtiva.

Já a Y coloca o trabalho como atividade natural, que precisa ser reconhecida e motivada a partir de condições favoráveis que viabilizem a atuação dos funcionários.

E ainda que os conceitos acima tenham vindos dos estudos com foco em comportamento, a abordagem de utilizar recursos diferentes para circunstâncias específicas se esclarece melhor com a Teoria Situacional.

Adapte-se à Teoria Situacional

Levando em consideração as questões ligadas ao comportamento, a teoria situacional adiciona aos estilos de liderança a visão sistêmica que funciona como termômetro para decidir por uma das abordagens, ao invés de utilizar constantemente apenas uma.

Avalie o todo antes de agir

Alguns fatores são críticos para a escolha do modelo de gestão como, por exemplo:

  • Natureza da tarefa a ser realizada;
  • Relacionamento do líder com os liderados;
  • Maturidade dos colaboradores (competência, estabilidade emocional sob pressão);
  • Posição do líder (grau de influência, experiência, stress, inteligência).

Por exemplo, durante o desenvolvimento de um planejamento estratégico é possível optar pelo modo democrático com a contribuição de diversos profissionais, enquanto nas atividades básicas que suportam a estratégia, do ponto de vista do gestor até a base de processos, o estilo autocrático faça mais sentido, uma vez que as primeiras ordens já foram lançadas.

A atuação da liderança precisa fazer a diferença desde o início, proporcionando condições de trabalho (ambiente, infraestrutura e capacitação), para que seja possível trabalhar sob a perspectiva situacional, de avaliar e ter respostas efetivas para o desenvolvimento de talentos e entrega de resultados.

Esta atuação se reforça na Teoria Neocarismática, cuja postura do gestor tender a fazer com que seus colaboradores sejam desafiados, apoiados, instruídos e encorajados a partir de atribuições que façam sentido no momento de carreira de cada um deles.

Novas lideranças na era da Teoria Neocarismática

Neste novo contexto os estilos de liderança têm no carisma o apelo necessário para conseguir o comprometimento e confiança para atingir os objetivos, tanto da empresa quanto administrar o impacto sobre a carreira do funcionário.

Há uma preocupação geral frente às tendências de gestão de pessoas na nova era, uma vez que a sociedade tem demandado por novas soluções, no contexto de convivência com o todo, mas também na satisfação pessoal, dos anseios e das escolhas profissionais dos colaboradores.

Assim, é preciso que o líder atue como um mentor, que estimula o desenvolvimento de competências deficientes, ao passo que potencializa as características de destaque de seus funcionários, utilizando-as a favor da companhia, bem como para fortalecer o processo e desenvolvimento individual.

Assim, há o incentivo contínuo para a ação, pois nada substitui a experiência na efetividade de um aprendizado.
Formar agentes de mudança passa a ser uma das preocupações, dada a demanda por líderes cada vez mais competentes e preparados para cenários mais incertos.

E em todo o processo, a confiança e credibilidade dos estilos de liderança precisam ser mantidos frente aos liderados, a partir da capacidade de mantê-los motivados, focados e estimulados com as perspectivas e expectativas projetadas para o futuro.

A adesão à visão, missão e valores da empresa precisa ser proporcionada de forma que os profissionais entendam o impacto coletivo e individual que as atuações e atividades do cotidiano têm frente aos objetivos almejados.

A atenção individual também precisa incentivar novas formas de contribuição ativa, a partir de ideias e soluções inovadoras, além do nível de excelência em suas atribuições, consolidadas em uma cultura que estimula o aprendizado e valoriza as iniciativas.

Para conseguir coordenar todo este movimento é preciso que este gestor trabalhe e aprimore sistematicamente a tolerância a riscos, a autoconfiança, a capacidade de articulação interna e externa, a visão sistêmica e o ideal com convicção frente ao papel da empresa na sociedade, bem como as competências técnicas que estão reunidas neste post Liderança PDF.

Ao chegar até aqui, é possível perceber o impacto da liderança na sociedade contemporânea, cujos traços de futuro já começam a se estabelecer no dia a dia das corporações. Aprimore sua atuação e Go Forward!

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