A ação é a ponte que liga a imaginação com a realização. Um plano de ações orientado por um objetivo bem definido é a base para conseguir concretizar um projeto de qualquer natureza. No ambiente corporativo, essa lógica reafirma mais uma vez a importância do pensamento estratégico no planejamento de uma empresa.
No cenário atuas, onde as corporações estão sendo obrigadas a reinventar-se com urgência, precisamos dar uma atenção especial aos princípios das organizações focadas na estratégia.
Segundo Robert Kaplan e David Norton, os autores do método BSC -Balanced ScoreCard-, existem cinco fatores que são determinantes para colocar uma estratégia no centro ações da companhia:
A seguir, vamos detalhar um pouco os dois primeiros tópicos. No próximo artigo dessa série, Implementar a estratégia III: a potência da colaboração, trataremos os demais tópicos, com ênfase nos processos de engajamento da equipe em relação ao um planejamento estratégico.
Apenas gostar ou usar muito de palavras não basta, é preciso saber transformá-las em Atos e Ação. SUN TZU
Fazer um acompanhamento cuidadoso dos resultados durante a implementação de um projeto estratégico é fundamental. Para isso, é preciso estabelecer um sistema de governança sólido e monitorar o desempenho de projetos estratégicos em cada etapa do processo.
Identificar os pontos fortes e fracos da estratégia com velocidade traz a possibilidade reagir de forma ágil a assertiva. Com isso, uma empresa consegue aproveitar melhor as oportunidades e minimizar os prejuízos no caso de algum imprevisto. Seguindo essa lógica, fica claro que a eficiência da gestão da estratégia pode representar desde uma alavancada substancial nos resultados de um empreendimento até uma redução drástica do potencial total.
A metodologia Balanced Scorecard é aplicada a partir de indicadores estratégicos. Eles devem estar diretamente ligados às metas da empresa e ser monitorados constantemente.
As metas ajudam a manter a atenção da empresa nas mudanças e nos resultados esperados.
Os indicadores são os alicerces em cima dos quais essas mudanças se concretizam.
Para aproveitar da melhor forma o potencial transformador das metas, fazemos uma construção intersetorial do mapa estratégico. Evidenciando as relações entre as áreas de uma empresa e a abrangência da estratégia, os líderes de diferentes setores têm mais facilidade para reconhecer a dependência mútua e traçar um planejamento que conte com o envolvimento e traga benefícios para todos.
Assim, determinamos uma stretch (meta ambiciosa e de longo prazo) que será construída no cotidiano de trabalho, a partir de ações bem delineadas e bem gerenciadas que materializam transformações reais nas empresas.
Existem diversas maneiras de estabelecer as metas, como o benchmarking (avaliação interna e externa visando aprimoramento), bem como focar no resultado para o cliente. O contexto específico de cada organização é que vai determinar as técnicas mais apropriadas para conduzir esse processo. Um traço fundamental é comum a todas elas: a necessidade de construir um planejamento que tenha coerência e correlação totais entre as metas, indicadores, objetivos e iniciativas.
Outro ingrediente valioso no processo de planejamento é um mapa de tendências para o mercado, que facilite a identificação de oportunidades e projetar cenários variados para o futuro.
Com a construção de um mapa estratégico, é possível definir metas e estabelecer indicadores com mais precisão e assertividade. É um passo importante para estabelecer um portfólio próprio de projetos estratégicos, entendendo o panorama do mercado para tomar as melhores decisões.
As iniciativas são as ações do dia a dia que materializam a estratégia. Estão ligadas à realização de mudanças específicas, a criação de capacidades estratégicas, a melhoria de processos e outras formas de aprimorar o desempenho da organização a partir de atitudes e protocolos pontuais. Cada uma das iniciativas tem um período estabelecido de duração, e assim cumpre papel objetivo na estratégia e no planejamento.
Para definir iniciativas assertivas, é preciso identificar com clareza o que a empresa deseja. Em seguida, colhemos ideias variadas de iniciativas e, a partir delas, filtramos as que são possíveis e de maior relevância. Aquelas que forem consideradas mais relevantes e viáveis tornam-se práticas cotidianas.
Estes são alguns dos aspectos referentes ao processe de operacionalização de uma estratégia. Se o planejamento traz diversas variáveis e sutilezas, a implementação pode ser ainda mais delicada. Uma estratégia mal implementada pode acabar sendo mais prejudicial do que a ausência total de estratégia. Ao longo do processo de implementação, esse tipo de situação pode acontecer por inúmeras razões.
Todo esse processo é esmiuçado no programa Strategy Execution, da Symnetics. O programa online oferece 8 horas de conteúdo exclusivo, além de artigos, estudos de caso e apresentações completas que explicam detalhadamente o assunto. Já as sessões presenciais que contemplam 56 horas é focada em exercícios práticos, estudos de casos e troca de experiência entre os participantes.
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