Implementar a estratégia I: uma premissa da inovação

Grandes ideias podem mudar drasticamente o cenário de um mercado aparentemente estabelecido. A ebulição de startups dos últimos 10 anos é uma prova de que, hoje em dia, mesmo as empresas mais sólidas estão navegando em mares incertos, vulneráveis contra as reviravoltas do mercado. Mas para uma ideia transformadora se realizar de fato, é preciso que, primeiro, ela seja bem executada. Realizada do princípio ao fim com inteligência e resiliência. É preciso também algum tempo para o impacto inicial reverberar, gerando consequências em maior escala. São frequentes os casos de produtos inovadores que não sobrevivem além de seu impulso inicial, por falta de um planejamento estratégico — ou pior, pela ineficiência em implementar a estratégia.

A estratégia sem tática é o caminho mais lento para a vitória. Tática sem estratégia é o ruído antes da derrota. SUN TZU.

No processo de implementação de um planejamento estratégico, podemos nos deparar com uma quantidade enorme de obstáculos, de diferentes naturezas. Eles podem prejudicar seriamente a execução da estratégia, ou até determinar o seu fracasso. Por isso, é fundamental conhecer bem os tipos de desafio que podem surgir. Eles podem ser agrupados em 4 categorias, conforme sua origem do problema:

• Planejamento da estratégia
• Execução
• Engajamento na estratégia
• Gestão de risco deficiente

Conhecimento é a melhor forma de estar preparado

Gestão da Estratégia

Nos próximos artigos iremos detalhar melhor cada uma dessas categorias. A base de conteúdo para os conceitos e as metodologias o que trataremos aqui é o programa Strategy Execution, que faz parte do Ciclo de Gestão da Estratégia da Symnetics.

O programa pode ser feito online ou com aulas presenciais. O programa online oferece 8 horas de conteúdo exclusivo, além de artigos, estudos de caso e apresentações completas que explicam detalhadamente o assunto. Já as sessões presenciais que contemplam 56 horas é focada em exercícios práticos, estudos de casos e troca de experiência entre os participantes. Acesse mais informações sobre o curso na nossa plataforma. Esse e outros programas da Symnetics capacitam profissionais de diversas áreas para liderar processo de inovação, aproveitar as oportunidades que o mercado oferece e encaminhar as demandas de um contexto em transformação constante.

Uma mutação muito além das aparências

O mercado de moda, por exemplo está passando por um processo radical de transformação nos seus meios de produção, distribuição e na forma de lidar com seu público. De acordo com o último relatório divulgado pela Global Fashion Agenda and Boston Consulting Group (disponível para download na plataforma FW), essa indústria precisa fazer melhorias radicais para atingir a meta estabelecida no Acordo de Paris em 2015: reduzir a emissão de gases estufa para refrear o aquecimento global.

O Acordo e o relatório incentivam as empresas a aumentar a rastreabilidade da sua cadeia de suprimentos, reduzir as emissões de gases de efeito estufa. Estimula o foco em práticas sustentáveis do ponto de vista ambiental e o trabalho em estreita colaboração com os formuladores de políticas desta área.

Redescobrindo o luxo

Como uma resposta a isso, a Burberry vem adotando uma série de mudanças nos seus processos internos e já está a caminho de se tornar uma marca ecologicamente correta. Em setembro de 2018, eles descontinuaram o uso de peles reais e suas práticas de eliminação de produtos invendáveis e excesso de estoque. Recentemente, anunciaram que vão eliminar totalmente as embalagens plásticas até 2025. Segundo eles, em seis anos, as todas embalagens da Burberry serão reutilizáveis, recicláveis ou compostáveis. Até agora, a marca de moda de luxo removeu a laminação de plástico de suas sacolas de varejo e sacolas de polietileno. Planeja também substituir todos os ganchos, sacolas e sacos de polietileno atuais por uma opção ecologicamente correta até o final de 2019. Para completar, a marca também está pronta para lançar um programa de coleta de cabides para reciclar e reutilizar cabides de varejo descartados.

Esse tipo de iniciativa não só busca atender as premissas de um acordo climático, mas também estabelece novos parâmetros no mercado de atuação corporativa responsável e até do que significa ser uma marca de luxo. Atualmente, existe a previsão de que a indústria global de vestuário e calçados gere 102 milhões de toneladas métricas de produto por volume até 2030. A partir destes dados fica claro que, além de medidas sérias na cadeia de produção desses produtos, muitas outras ações podem ser feitas no sentido de inovar a lógica de consumo do mundo fashion. Um campo fértil para novas ideias vai se estabelecendo e com isso, surge também a necessidade de espaços para aprofundar, experimentar e trocar essas ideias. O BIG (Business Insights Group), criado pela Symnetics, é uma alternativa para atender a essa necessidade. Em encontros regulares, discutimos as tendências para o futuro dos negócios a partir da palestra de experts no assunto e nos aprofundamos nas especificidades do contexto atual.

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Você pode conhecer melhor o programa Strategy Execution, e outros cursos na plataforma de tendências da Symnetics.

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